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Criado grupo de trabalho para definir normas de implementação da Zona Livre Tecnológica de Abrantes

Grupo criado pelo Governo tem até 31 de outubro para apresentar conclusões sobre zona de implementação e o regulamento da Zona Livre Tecnológica de Abrantes, que acolherá projetos na área das energias renováveis.

A “Zona Livre e Tecnológica” (ZLT) de Abrantes começa a ganhar forma com a criação de um “Grupo de Trabalho para a Constituição da Zona Livre Tecnológica de Abrantes”, após despacho da Secretaria de Estado da Energia e Clima.

O Despacho publicado em Diário de República, indica que este grupo é constituído por representantes do Gabinete da Secretária de Estado da Energia e Clima, da Direção-Geral de Energia e Geologia, do Laboratório Nacional de Energia e Geologia e da Agência Portuguesa do Ambiente, a que se juntarão, por convite, representantes de outras organizações, como a Comunidade Intermunicipal Médio Tejo, Agência Regional de Energia e Ambiente do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul, ou o Instituto Politécnico de Tomar, entre outros.

Os objetivos do grupo de trabalho passam por definir a área de implementação da ZLT, propor o regulamento de funcionamento e especificar o âmbito de atuação do projeto, que incluirá a valorização da biomassa na região, entre outras fontes de energia.

As conclusões, que versarão ainda sobre a investigação de produtos e/ou serviços a testar e sobre outras iniciativas locais de promoção de investigação, serão apresentadas através de um relatório final até dia 31 de outubro de 2023.

Manuel Jorge Valamatos, Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, mostra-se satisfeito com este avanço, num contexto “que decorre do processo de transição justa no âmbito do encerramento da central termoelétrica a carvão do Pego e que nos permitirá ter mais um polo de atração de empresas nacionais e internacionais na área das energias renováveis.”

O edil abrantino aguarda “com expectativa as conclusões deste grupo de trabalho que criará a base regulatória para que Zona Livre e Tecnológica seja concretizada o mais rápido possível, permitindo também o cruzamento com os diversos regimes de incentivos, em particular, com o Fundo de Transição Justa e o Plano de Recuperação e Resiliência”, assegurando que “O Município está preparado para apoiar as entidades interessadas a estabelecerem-se em Abrantes, tanto do ponto de vista técnico como das infraestruturas, onde o nosso Tagusvalley – Parque de Ciência e Tecnologia – pode desempenhar um papel potenciador de sinergias entre as áreas da tecnologia e das energias renováveis.”

A Zona Livre Tecnológica de Abrantes é destinada a projetos de inovação e desenvolvimento para a produção, armazenamento e autoconsumo de eletricidade a partir de energias renováveis e enquadra -se no processo de transição justa em curso no âmbito do descomissionamento da central termoelétrica a carvão do Pego, pretendendo contribuir para a diversificação, modernização e reconversão da economia da região.

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